terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Martela o martelão



Um começo de semana cheio de martelagem, caríssimos!

Na onda dos covers, vamos ficar com a versão italiana de "If I Had a Hammer", canção política de esquerda ancestral (de 1949!) dos States cantada depois até por Leonard Nimoy (!?), na voz da pequena notável Rita Pavone!

Aqui, parece que a mensagem política virou: "vamos dançar o twist"!

"Datemi un Martello", 1964 (Rita Pavone)


Quem ficou curioso, toma Leonard Nimoy!!

"If I Had a Hammer", versão de 1968 do Leonard Nimoy, acompanhada de animação tosca porém simpática do Youtube

Overdose martélica!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O "Primavera Para Hitler" do mundo real... no Himalaia!

Uma das maiores comédias de todos os tempos, em minha opinião, é "Primavera Para Hitler" (1968), de Mel Brooks. Dois malandros insanos (Gene Wilder e Zero Mostel, fenomenais!) do mundo da Broadway resolvem produzir intencionalmente o pior musical da história da humanidade (a ode ao führer - e ao bom gosto -"Primavera Para Hilter"!), declarar falência e se mandar pro Brazil (com z!) com a grana dos investidores!

Essa foi uma das primeiras obras de Mel Brooks, e é um filmaço sobre a história fictícia de se fazer um musical horroroso... mas o caríssimo leitor sabe muito bem que Hollywood está careca de fabricar bombas cinematográficas musicais na vida real!

Uma das melhores cenas do universo cinematográfico está em "Primavera Para Hitler", logo aqui embaixo!

L.S.D. cantando "Love Power" ("Primavera Para Hitler", 1968)

Mas a exumação de hoje é o bisonho "Horizonte Perdido", de 1973... que é remake! De um filme que originalmente nunca sonhou em ser musical!!! Mesmo que o primeiro filme de 37 nunca tenha sido lá essas coisas - o diretor do original, Frank Capra, foi um dos responsáveis, juntamente com os estúdios Waldisney, de produzir filmes de propaganda ideológica desliga-cérebro pro americano médio engolir a participação dos States na Segunda Guerra Mundial como uma batalha do bem contra o mal (olha só como as coisas não mudam!) -, acabou virando um clássico do escapismo americano, pois mostrou na tela o tão sonhado paraíso na Terra (Shangri-Lá!) naquela época horrenda entre duas guerra mundiais, de crise financeira e depressão econômica.



No original, os sobreviventes da queda do avião no Himalaiia acham uma cidade perdida na cordilheira no topo do mundo, e descobrem que a rotina lá é mais legal do que a do modo de vida ocidental civilizado. Nesse misterioso vale as pessoas são mais saudáveis, felizes e longevas! Agora no remake de 73 também, mas tem algo mais: por algum motivo inexplicável (deve ser o ar rarefeito, sei lá), todo o elenco do filme resolve querer cantar e dançar de forma desastrosa, independente do talento!

Tudo que era pra dar errado aconteceu nessa desgraça desse filme! Parece que o diretor dessa joça, um tal de Charles Jarrott, estava firme na decisão de tornar tudo cada vez pior: "Vamos pegar um filme não musical e transformá-lo numa espécie de 'A Noviça Rebelde' do Himalaia"? "Vamos chamar compositores que nunca escreveram canções típicas pra musicais de Hollywood, tipo Burt Bacharach ("what the world needs now... is love, sweet love....") pra compor coisas pseudo-hippies como 'Living Together Growing Togehter'"? "Vamos estereotipar tudo que é etnia oriental"? "Vamos contratar atores sem nenhum talento no canto e dança pra serem os protagonistas dessa desgraça"? "Vamos fazer pior ainda: já que ficou horrível a cantoria, vamos redublar tudo, do mesmo jeito que os lendários filmes trash de kung fu da década de 70"?

Como a resposta para todas as questões acima é positiva, o resultado foi o esperado: fracasso total de bilheteria, atores consagrados como Liv Ullmann e Charles Boyer passando vexame em busca de uns trocados, e o filme nunca foi lançado em VHS e em DVD!

Não recomendo esse musical nem pro pior inimigo: imagine que em Shangri-Lá você vira uma espécie de Highlander, vivendo por centenas de anos. Só que você não é surdo! Quero ver aturar a sua semi-imortalidade escutando aquele povo cantando mal pra burro! Se o paraíso é aquilo ali, pára o ônibus pra descer em frente aos portões infernais de Mefistófeles!

Olha a pagação de mico de Sally Kellerman - a personagem no original tinha câncer terminal, aqui ela quer férias do stress de Nova York! E cantando e sapateando na biblioteca! Cadê os avisos pra ela ficar quieta?

"The Things I Will Not Miss" ("Horizonte Perdido", 1973)


Olha só o que os "Highlanders" do Tibet fazem nas horas vagas, eles cantam a música da sementinha pro maternal do jardim-escola Tia Lalá entender de onde vêm os bebês e como se formam as famílias:

"Living Together, Growing Together" ("Horizonte Perdido", 1973)

Imagina ficar escutando isso por toda a eternidade, sem ter pra onde fugir! Horror eterno!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A noiva do Chucky



Sim, o assustador Chucky, "O Brinquedo Assassino" endemoniado do terrível filme, é produto do final dos loucos anos oitenta, ninguém discute. E esqueçam "A Noiva do Chucky", aquela coisa horrível de 1998 que insistem em chamar de filme.

O verdadeiro par romântico perfeito pro Chucky já existia desde o comecinho dos anos setenta! E por que não dizer alma gêmea?

Preparem-se pra (mais) uma propaganda bizarra (e assustadora!) da boneca sinistra com o capeta no corpo arregimentando menininhas seguidoras pro culto satânico em nome dela mesma, isto sim um verdadeiro ícone do mal!!



Comercial da boneca "Baby Laugh A Lot" (ou "Bebê Ri À Beça", em tradução tosca do inglês para o português), 1971

Sinistro!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O teto, o reboco e o drama do lagarto


Um excelente começo de semana, caríssimos!

Vamos iniciar mais este ciclo subindo pelas paredes, com a trágica história de duas lagartixas asiáticas no melhor comercial possível sobre um produto tosco bem específico, direto do outro lado do mundo. E a propaganda está vendendo o quê? Assista aqui embaixo!

Anúncio asiático em prol das lagartixas


Final feliz alternativo com direito a papelão no teto e ao sorriso do lagarto! 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Aspargos... picantes



Na onda dos chamados "Midnight Movies" - filmes de baixo orçamento, "cult", alternativos e fora do circuitão comercial dos States por décadas pelo caráter polêmico intrínseco deles  - que passavam bem tarde nos cinemas por serem muito bizarros, vamos exumar hoje um "curta desenho animado da meia-noite"!


Esse filme surreal de 18 minutos passou dois anos inteiros no finalzinho dos anos setenta em Nova Iorque em conjunto com uma verdadeira obra estranha da sessão meia-noite..."Eraserhead"! Sim, caríssimos! A obra autoral esquisitaça do não menos esquisito David Lynch nunca foi bem das pernas comercialmente. Mas o objetivo nem era esse, o espírito era o da contracultura, em voga nos States (e no mundo) daquele tempo, subvertendo os rígidos e conservadores códigos morais do careta Tio Sam - nesse caso através do "cinema de arte"!


O sinistro "Eraserhead" (77) do sinistro David Lynch

Bem, ao que interessa: o curta animado é "Asparagus", da pintora/professora/animadora/surrealista Suzan Pitt, de 1979! E se em "Eraserhead" temos o constante choro da criança-monstro e uma infinidade de outras bizarrices criando um clima onírico assustador - é, "Eraserhead" é um pesadelo do David Lynch filmado, é isso! -, o desenho não fica atrás com sua trilha sonora perturbadora, estilo jazz do mal, sabe?

Se não consegui explicar direito a música, que dizer das imagens de conotação sexual-vegetal da doida da Suzan Pitt? As cenas lembram muito sabe o quê? Um trecho animado do Terry Gilliam de algum episódio ecológico perdido do "Monthy Python Flying Circus" (!), ou uma versão animada das pinturas do surrealista Max Ernst!

Max Ernst: "A Alegria de Viver" (1936)


A personagem principal, "A Mulher Sem Rosto", faz de tudo com o pobre do aspargo, menos comê-lo! Ela usa uma máscara tipo aquela inglesa que o personagem "V" do Hugo Weaving usou no filme "V de Vingança", e ela assiste à floresta de aspargos passeando fora da sua janela, ela apalpa os aspargos, ela defeca aspargos (!?!)... Caríssimos, ela pratica sexo oral com um aspargo!!!

Assista isso muito bêbado, de preferência fazendo a dobradinha "Asparagus"/"Eraserhead"!

"Asparagus" (1979 - Suzan Pitt) na íntegra no Youtube!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O zumbi, o frade e a enfermeira lésbica

Um início top de semana, caríssimos!

Comecemos os trabalhos com o que seria a minha sugestão de música de encerramento pro episódio do "The Dark One Podtrash" sobre o "Planeta Terror", minha gente!

Acompanhem atentamente meu tosco e alucinado raciocínio: o filme trata de zumbis mutantes assassinos que fodem com uma cidade inteira e de quebra, entre outras atrações, apresenta como personagem a maravilhosa enfermeira psicótica, confere?

Dito isso, a música de encerramento necessariamente deve ser de "Os Mutantes" - "Top Top"!

Cantada por... Cássia Eller!!

O Fradinho Baixim, do Henfil


Cassia Eller cantando "Top Top"

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sexta-feira treze - o início do fim


Vamos comemorar a primeira sexta-feira treze do apocalíptico ano das trevas de 2012 com... Black Sabbath!!

Esse disco pioneiro do metal sinistro foi lançado há quarenta e dois anos atrás... em fevereiro de 1970, numa sexta-feira treze, é claro!

Black Sabbath


E boa sorte!



A figa da vovó, pra dar sorte

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O ataque dos tomates sicilianos


Lembrando que o "The Dark One Podtrash" dessa semana é sobre a comédia "O Ataque dos Tomates Assassinos" (http://td1p.com/podtrash-70-tomates-assassinos/#comment-2187), resolvi exumar um drama com tomates no meio. Não, não me refiro ao "Tomates Verdes Fritos" de 1991 (onde na trama original do livro as duas mulheres da história da velhinha - a Idgie e a Ruth - eram lésbicas!!), filme aliás auto-ajuda demais pro meu gosto (e que concorreu a Oscar por isso), mas sim a produção canadense "Léolo - Porque Eu Sonho...", do ano posterior.



O último filme do diretor Jean-Claude Lauzon (ele morreu caindo de avião em 1997) tem como foco central da trama que se passa nos anos 50 do Canadá a vida de cão do moleque Léo Lauzon - tudo indica uma obra fortemente autobiográfica.

E quando menciono vida de cão ("Minha Vida de Cachorro" é outro filmaço, aliás!), o negócio é brabo mesmo - a família toda, além de paupérrima, é doente mental! O pai do Léo tem uma fixação absurda por... cocô. Ele obriga todo mundo na casa, toda sexta, religiosamente, a tomar laxante! E depois vai fiscalizar a obra de arte do povo no trono! Ele relaciona as fezes abundantes na louça com a saúde dos cagões! Tem cenas bizarras de contrabando de cocô entre os irmãos pro pai deixá-los em paz! Só que o plano fecal-medicinal paterno não deu muito certo... metade da família está num sanatório: uma irmã é catatônica, a outra acredita que fala com os insetos, e o mais velho resolveu puxar ferro freneticamente pra afugentar os valentões, só que mesmo gigante e musculoso por fora continuou um cagão medroso por dentro!

E o protagonista Léo? Ele resolveu se esconder da dura e insana realidade lendo, escrevendo e fantasiando histórias, como aquela sobre ele escapando com a sua musa, uma vizinha adolescente italiana (que é prostituída pelo avô do Léo!), para o próprio país em forma de bota!

Bem, é um filmão, com direito a humor negro, situações trágicas, música do Tom Waits e cenas espetaculares, como a pesca de quinquilharias no rio poluído em troca de grana, e bizarras, como as do sexo com a gata e com o fígado reservado pro jantar! E o caríssimo leitor deve estar se perguntando: o que tomates têm a ver com isso tudo?

Ora, Léo imagina em suas fantasias infantis que o seu pai verdadeiro é um fazendeiro siciliano! O sujeito ejaculou dentro de uma caixa de tomates exportados pro Canadá, e a sua obesa mãe acabou acidentalmente engravidando quando ela despenca dentro das caixas na feira! Bizarro! Diferente de "O Ataque dos Tomates Assassinos", aqui, os tomates quando atacam, não assassinam... eles fecundam!!!

"Léolo" (trailer em espanhol)


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

OVNIs e o Diabo na Terra do Sol


Um começo de semana místico-pagão-transcendental (!?), caríssimos!

O diretor-bruxo Kenneth Anger e o guitarrista-bruxo Jimmy Page, ambos megafãs de Aleister Crowley, aprontaram bastante das suas no final dos anos 60 e começo da década de 70... e um resultado disso pode se chamar de psicodélico-satânico! O filme do Anger com trilha inacabada de Page é uma espécie de videoclipe maluco com direto a divindades egípcias realizando rituais macabros com seus ankhs para trazer Lúcifer e OVNIs cor de abóbora que adoram sobrevoar ruínas egípcias!



Pois viajem juntos, caríssimos, com"Lucifer Rising" (73), de Kenneth Anger - o Jimmy Page estava tão doidão que outro cara é que acabou completando a trilha sonora do filme!


Uma dica: quem puder assistir na íntegra, assista, preferencialmente embriagado!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O tremendo trava-língua dos três travecos transbordando truques travessos


 A semana oficial da ressaca obrigatória de início de ano prossegue - estou um pouco alcoolizado hoje porque todo mundo sabe que a cura pra ressaca é manter-se bêbado, claro!


E como o gigantesco "título-trambolho" do post aí de cima sugere, vamos falar de travecos!!!

E que fique claro, apenas para homenagear de forma tosca o último "The Dark One Podtrash" do ano - que é um 69!!! (http://td1p.com/podtrash-69-rio-babilonia-e-tudo-acaba-em-sacanagem/#comment-2092), sobre galãs horrendos, surubas fenomenais e travestis das trevas!!!

A seguir, ao invés de "três pratos de trigo pra três tigres tristes", tremam no trava-língua de três transformistas traquinas de tromba em três tranqueiras trash (quem conseguir falar essa última frase rapidamente mastigando duas paçocas sem espalhar farofa pra todo lado merece um podrão da carrocinha de cachorro quente do Bororó, sem dúvida!)

O primeiro vídeo é furiosamente impressionante e dramático, até! É o trailer do musical de 2001, "Hedwig - Rock, Amor e Traição" (cuja tradução tosca e literal do inglês para o português seria mais maneira, algo como "Hedwig e a Polegada Nervosa")! O traveco vocalista da banda malsucedida que leva seu nome usa suas experiências pessoais como tema pras canções! Inclusive, caríssimos, a polegada furiosa supracitada está intimamente relacionada ao protagonista...

O início do filme, com o primeiro número de Hedwig, "Tear Me Down", segue abaixo:


O segundo vídeo é um clássico de 1975: abram alas pro transexual da Transilvânia, cientista louco, o melhor papel de Tim Curry, Dr. Frank -N-Further, bizarro protagonista de "The Rocky Horror Picture Show"!


 O terceiro vídeo - também um filme baseado num musical, vejam só! - é um choque: em "Bent" (1997), além de vermos Clive Owen no papel de um gay prisioneiro de um campo de concentração nazista da Segunda Guerra, adivinha quem mais aparece? Mick Jagger!!! De traveco!!! De traveco cantor de cabaré!!!

"Streets of Berlin" (trecho do filme "Bent" do diretor Sean Mathias)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O que a antena capta, meu coração captura, Waldisney!

A ressaca prossegue renitente, caríssimos...

Intercalando cochilos, cerveja, dor de cabeça e mais água, sigo assistindo uma maratona no Youtube - a tevê do século XXI - de desenhos antigos dos Estúdios Waldisney do Mickey, Pluto, Donald e Pateta, com a cortina fechada, ô crideee! Igualzinho à adequada canção dos Titãs para esse momento: "Televisão".

A luz do sol me incomoda e eu vou vivendo dentro dessa jaula escura junto dos  animais falantes antropomórficos e divertidos do tio Waldisney! E pensando e matutando insanidades na escuridão enquanto o cérebro vira geléia!

Uma das animações me chamou a atenção e me fez ficar pensando asneiras até agora. "No Sail", de 1945, tem o Donald e o Pateta (os melhores episódios eram dos dois quando eu era moleque!) à deriva, num barquinho mequetrefe em alto-mar por semanas. E o que acontece com o Donald? Quando ele aparece em close, ele está de barba!!! Não uma barba gigante estilo Pai Mei, é claro, mas uma barbinha rala... crescendo no bico!!!!

Um pato pedófilo!


Pateta X Donald X Mega Shark!


A cara normal dele não é com o bico liso! Esse desenho prova que o Pato Donald PRECISA barbear o bico todo dia, caríssimos! E pra quê? Por causa das exigências de aparência impostas pela galinha - digo, pata! - da Margarida! Imagina se o pobre pato portador de graves problemas fonoaudiológicos não faz o que a maluca manda, ela joga o infeliz pra escanteio e vai dar pro sortudo do Gastão! O Donald vai acabar sozinho vendo pornografia na internet, fazendo crescer o pêlo... das mãos!!!

"No Sail" (1945) - está em inglês, com poucos diálogos, mas não deixa de ser compreensível - isto é, ninguém nunca entendeu o que o Donald fala mesmo...



terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Ano novo, ressaca velha


Está registrado, e não há novidade nenhuma: atravessamos retumbantemente mais um ciclo sincrônico (!?) das estações! Só que o nível alcoólico é antigo, é do ano passado... e a ressaca perdura!

Passar por esse tenebroso momento, onde um mísero alfinete caindo no chão é capaz de explodir os tímpanos e todos os galões d'água do mundo são insuficientes em saciar o fígado (?) mais exigente, é dose. Vamos celebrar a vindoura alvorada de mais um ano, do mundo, do sol... fechando as janelas, as cortinas e o black-out, dormindo um sono ancestral de múmia indisposta por alguns dos primeiros dias de 2012. E tocando no som, baixinho, Jason Mraz, com sua "Sleep All Day" (ou, em tradução tosca para o português, "Dormir o Dia Todo")!



Jason Mraz, "Sleep All Day"



Shhhh...