terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Comer até explodir

Para aqueles brasileiros privilegiados que podem se refestelar com uma mesa farta a partir das comemorações natalinas, os excessos pantagruélicos são quase certos. O caríssimo e guloso leitor, de posse do melhor amigo dessas horas, o sal de frutas, sabe perfeitamente que a expressão "festas de fim de ano" é quase equivalente a uma outra: "comer até explodir".
Para manter essa imagem na cabeça dos mais chegados aos excessos gastronômicos, grupo do qual orgulhosamente faço parte, aliás, nada melhor do que exemplificar com uma das cenas mais surreais e grotescas daquele filme de 1983 do grupo de humor inglês Monty Python, chamado de "O Sentido da Vida".
Existe uma cena em que um sujeito obeso de forma fisicamente impossível nos comprova com perfeição aquele velho ditado de se morrer pela boca. Observem atentamente abaixo o que acontece quando alguém exagera na comida. Tenham em mente que somos brasileiros e adoramos o peru de Natal, a rabanada e outros quitutes saborosos porém inadequados à nossa ceia de fim de ano, uma vez que o calor inclemente impera em nosso tropicalíssimo país nessa época de verões escaldantes de quarenta graus à sombra:



Frase final do garçom John Cleese: "Aqui está a conta!"
Hilário!


Mas pra quê ficar só com a bizarra e nojenta explosão do Senhor Creosote do Monty Python, quando podemos nos orgulhar do pioneirismo "glutão-surreal" do Brasil, com a novela "Saramandaia", de 1976, exibida pela Rede Globo, onde a balofíssima Dona Redonda, magistralmente interpretada por Wilza Carla, vai pelos ares por causa de nefasta comilança:




Atenção para o bônus de assistir um monte de atores da Globo - hoje caquéticos ou já mortos - novinhos na década de 70!

  

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