sexta-feira, 6 de maio de 2011

A linda história de amor no Asilo Arkham


O "Podtrash" dessa semana foi sobre ninjas (http://td1p.com/podtrash-34-ninja-assassin-de-pijamas/)! E como já mencionado por lá, o furtivo protagonista de "Ninja Assassino" é Rain, cantor pop coreano! Acontece que além de cantar no último volume na identidade civil real e esquartejar silenciosamente outros guerreiros mascarados esparramando sangue digital por toda a tela no filme, ele atuou numa obra de 2006 do sul-coreano Park Chan-Wook! Para quem não se lembra, esse sujeito é simplesmente o responsável pelo filmaço "Oldboy" (2003), que compõe a "trilogia da vingança" em conjunto com os imperdíveis "Mr. Vingança" e "Lady Vingança".

Bem, a obra de Park Chan-Wook que contou com a participação do cantor Rain como doente mental é o estranhíssimo romance "I'm a Cyborg But That's O.K." (algo como "Sou uma ciborgue mas tudo bem"), cuja ação se passa num hospício! E o maneiro é que o espectador assiste essa película a partir dos olhos alucinados dos internos, garantindo um aspecto todo surreal à exumação de hoje!

O doente mental supracitado é um cleptomaníaco de tal capacidade que ele acredita ser capaz de roubar um pedaço da alma dos outros - e quando faz isso contra um doido varrido, adquire até os "poderes" malucos da vítima, como por exemplo a "capacidade de voar" de uma obesa mórbida companheira de quarto da protagonista! Pois já que o filme é um romance, o par perfeito para um sujeito ladrão só podia ser a garota que acredita ser uma ciborgue assassina e que dá o título à coisa toda.

O gande problema é que ela está definhando de desnutrição, pois ciborgue que é ciborgue não come comida de verdade. A cena dela lambendo uma bateria no refeitório enquanto a obesa mórbida voadora devora sorrateiramente sua refeição é impagável!

Em suma, para fechar o ciclo ninja, é um filme interessante e original vindo lá do outro lado do mundo que vale uma conferida, mesmo com o final água com açúcar no estilo da canção dos anos 90 do ninja Jiraya (pois quem não se lembra da famosa abertura do seriado que dizia que "o poder do amor vai sempre existir" enquanto o Jiraya explodia carros com pessoas dentro no melhor estilo Al-Qaeda na época da saudosa TV Manchete?). Confiram abaixo a cena em que a protagonista (que mantém o pouco saudável hábito de trocar confidências com eletrodomésticos) surta e sai exterminando médicos desenfreadamente no sanátorio mais bizarro do mundo:

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