Ossos, bruxas, e... Marilyn Manson?!

Um começo de semana sinistro, gótico e por que não estranho, é a ressaca de Halloween, caríssimos!

Abaixo, fiquem com a "moça" que deixa o esquisitaço Marilyn Manson no chinelo em termos de bizarreira!

Trata-se de "Anna-Varney Cantodea", bruxa transexual gótico-depressiva adepta de "Butoh" (é uma espécie de dança teatral de origem japonesa, onde o artista geralmente está todo maquiado de branco e sua apresentação procura destacar dor e sofrimento) e líder do projeto musical conhecido como "Sopor Aeternus & The Ensemble of Shadows"!

Bizarro e assustador é pouco!


"Birth Fiendish Configuration" (Sopor Aeternus)

Continuando no clima macabro, vamos terminar com o curta documental de 1970 do surreal e estranho Jan Svankmajer,"The Ossuary", sobre um ossuário (dã!) do monastério Sedlec, da República Tcheca, composta por nada menos que os ossos de quase setenta mil defuntos!

Horror eterno!

"Kostnice" (Jan Svankmajer, 1970)

Música para surdos

Em mais um pioneiro serviço de utilidade pública, vamos aprender a linguagem de sinais ouvindo uma linda canção romântica?

"Don't Stop Me Now" (Queen)

E tenho dito.

O horror não está morto

Cientista Louco. Aleijado demente. Psiquiatra vingativo. Gângster. Colecionador de zumbis. Drácula.
Semana passada, dia 20 de outubro, se vivo fosse, Bela Lugosi completaria 129 anos de puro horror.

"Island of Lost Souls" (1932)

"The Devil Bat" (1940)

"O Filho do Frankenstein" (1939)

"White Zombie" (1932)

Graças a filmes como "White Zombie", "Island of Lost Souls", "O Filho de Frankenstein", "The Devil Bat", "Drácula", e muitos outros, Bela Lugosi nunca será esquecido! Sua carne está morta, mas seu legado é eterno!!!

(Pausa dramática para risada maníaca)

HA HA HA HA HA HA HA!!!


"Bela Lugosi's Dead" (Bauhaus, 1979, com cenas de "Drácula" de 1931)

Delírios de um anormal - com cogumelos!

No "The Dark One Podtrash" da semana passada (http://td1p.com/podtrash-58-pussies-from-hell/) eu mencionei rapidamente o genial e insano cineasta Ken Russell, responsável por "The Devils" e a ópera-rock "Tommy". Caríssimos, recomendo com toda a pompa e circunstância esse que é um dos grandes diretores que fazem parte daquilo que podemos chamar de "o círculo  do estranho e do bizarro no cinema", e olha que nessa roda tem gente sinistra pra caramba!

Mas por hoje vamos ficar com uma obra apenas de Ken Russell - a mais psicodélica de todas, aliás. É o "Viagens Alucinantes" ("Altered States", de 1980), sobre um cientista maluco com visões religiosas desde a infância que arruma um chazinho malandro de cogumelos do deserto mexicano para, junto com a privação dos sentidos num tanque de isolamento, ser capaz de regredir genética e fisicamente ao estágio primordial da humanidade - e além! - passeando através da "energia viva" de sua própria memória! É isso mesmo!

Das cenas místicas/transcendentais de "Holy Mountain" (Alejandro Jodorowski);
dos efeitos visuais psicodélicos do estilo de "2001: Uma Odisséia no Espaço" (Kubrick);
da obsessão científica do protagonista doido e sua posterior metamorfose em "A Mosca" e dos efeitos especiais "raiz" de "Videodrome" (David Cronenberg);
das cenas do zoológico e do homem transformado num monstro peludo de "Um Lobisomem Americano em Londres" (John Landis);
do desespero insano de "The Wall" (Alan Parker);
das serpentes, do indígena maluco do deserto e das alucinações de "Assassinos por Natureza" (Oliver Stone);
dos efeitos sonoros perturbadores e bizarros de "Eraserhead" (David Lynch), etc, etc...

"Viagens Alucinantes" tem de tudo um pouco das obras acima... e viagem e alucinação de sobra! Por exemplo, as visões do protagonista vivido por William Hurt envolvem um "minobode" (o amigo do minotauro!) de sete olhos e sete chifres crucificado que nem Jesus, uma cena maneiríssima tipo abertura da novela "Mulheres de Areia", fogos de artifício, vulcões, bombas, uma "gruta-vagina", o Inferno de Dante, amebas fosforescentes, e, claro, o grande deus-totem-cogumelo num momento mais psicodélico que o mais psicodélico videoclipe da família do Michael Jackson!!

Filmaço exumado hoje, caríssimos viajantes! Não percam esse troço surreal de jeito nenhum! Sob pena de regressão genética/cósmica irreversível!

Algumas alucinações do filme "Altered States" (Ken Russell, 1980)

Creedence Clearwater versão fast food

Um começo de semana gordureba e bem calórico, caríssimos!

Reassisti ontem o documentário mais aterrorizante do planeta, aquele onde aparece nos extras do DVD as batatas fritas alienígenas e imortais (elas não desmancham, não soltam as tiras, não apodrecem, é uma coisa hedionda - se tiver estômago, assista por sua conta e risco: http://www.youtube.com/watch?v=crcAffrNk1s&feature=related)

Gostoso, né?

Sim! Estou falando de "Supersize Me: A Dieta do Palhaço!", aquele onde o maluco resolve almoçar e jantar só no McDonald's por um mês inteiro e ganha de Mcbrinde uma linda cirrose (sem botar uma gota de álccol na boca, é de deixar qualquer bebum estupefato), entre outros Mcsintomas!

E pra mostrar como o trinômio sal-gordura-açúcar tamanho gigante se preocupa com essa juventude esperta, antenada e preparada pro mundo dos negócios, vamos aprender a servir picadinho apimentado de hambúrguer reaproveitado no ritmo de "Heard it through the grapevine", versão rede de lanchonete americana que ainda não invadiu o Brasil?

"Heard it through the grapevine" (versão vídeo de treinamento "Wendy's")



O seguinte é para os jovens ambiciosos/gulosos, de espírito arrojado e criativo, que sonham com vôos altos: vamos decifrar os mistérios de se fritar um apetitoso hambúrguer quadrado no padrão industrial-fordista-mecânico dos anos oitenta ao som de um rap descolado?

Rap de fritar hambúrguer (vídeo de treinamento "Wendy's")




Por fim, que tal descobrirmos os intrincados segredos de como servir refrigerante de máquina bem aguado?



Mais um apetitoso serviço de utilidade pública, só pra você!

E talvez amanhã mais um serviço de utilidade pública, voltado pra outra vocação de nossa juventude: o alistamento militar!

Parafraseando o TV Pirata...
"Jovem, você acaba de completar 18 anos?
 Parabéns!"

O "Titty Twister" de Copacabana

Todo "The Dark One Podtrash" tem uma tradição que - vejam só - os participantes têm conseguido manter, que é a de escolher a música final pro episódio. No caso do fim do sangrento e trash capítulo dessa semana (http://td1p.com/podtrash-58-pussies-from-hell/) falamos sobre o fodaço filme "Um Drinque No Inferno"! E como o caríssimo colega Almighty - O profissional de Bermuda - escolheu muito bem a educativa canção de encerramento (eu não vou contar aqui qual é e estragar a surpresa, ouçam o podcast!), eu deixo nesse espaço qual teria sido a minha escolha!

Como falamos de um bar-puteiro-boate fodão do México - o incrível "Titty Twister"! -, fiquem com o bar-puteiro-boate mais sinistro de Copa, como bem cantou Fausto Fawcett em sua romântica música "Chinesa Videomaker": a Boate Gueto Hong Kong!!

Chinesa Videomaker ("Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros", 1987)


E, claro, a chinesa volta ao vivo no trecho fantástico do filme "Um Trem para as Estrelas"!

Marcelo, marmelo e martelo... para gente grande

O livro infanto-educativo da escritora Ruth Rocha conta a história de um moleque chamado Marcelo que questiona o nome das coisas e por isso passa a chamá-las pela nomenclatura que ele achar mais conveniente - é, ele quase inventa um idioma próprio! Por isso, Marcelo chama colherzinha de mexedor de café, leite de suco de vaca e por aí vai.

Pois eis que o esquisitíssimo filme grego de 2009 - candidato a Oscar de 2011 - "Kynodontas" ("Dente Canino"!), subverte ao extremo a história do Marcelo do livro pra crianças. Se preparem pra trama: um pai e uma mãe insanos criam três filhos sem nome - duas jovens e um rapaz, todos jovens entre seus dezesseis a vinte anos - presos e isolados num casarão sem contato algum com o mundo exterior. A única fonte de aprendizado "formal" dos três são as informações estranhas e equivocadas dos pais, que têm plena fé de que esse isolamento é a forma ideal de educar seus filhos sem maldade nenhuma.

Acreditem se quiser, mas as próprias palavras passam a ter outros significados naquele mundo surreal: telefone significa saleiro, zumbi é flor amarela, poltrona é mar, vagina significa lâmpada...  Além disso, o incesto, as mentiras, a obediência plena aos pais - e até a auto-mutilação -, tudo isso é incentivado pelas regras absurdas.

Querem mais desse universo muito particular? Toda vez que um avião aparece nos céus, os pais arremessam réplicas de brinquedo no jardim, como se os aviões reais se jogassem ali; os garotos são levados a acreditar que existem monstros terríveis fora dos limites da casa - principalmente os gatos, criaturas consideradas as mais mortíferas do mundo - e para espantá-los nada melhor do que ficar de quatro latindo que nem louco - ou usar uma tesoura de jardineiro; não há televisão, eles só assistem vídeos gravados da própria família; Frank Sinatra é o avô falecido dos moleques, e "Fly me to the Moon" é na verdade uma construtiva mensagem do além. E a mais importante regra desse mundo bizarro é que um filho só pode sair daquela casa dentro de um carro e somente se o dente canino cair.

É, não faz sentido, mas até aí...

Por fim, uma prostituta particular é contratada para extravasar as necessidades sexuais do rapaz, com direito a sexo explícito e o escambau - e ela acaba se transformando numa espécie de "mercado negro" de informações do mundo exterior!

O pior é que quando o pai maluco descobre essa faceta da quenga, ele vai até a casa dela e provoca a maior videocassetada da história! É sério! Não estou falando das Videocassetadas idiotas do Faustão, mas sim da surra que a pobre profissional do sexo leva do pai, sem porrete, mas com um videocassete inteiro!!

 Taí um filme esquisitaço, que mescla o "Mito da Caverna" do Platão com os filmes "O Enigma de Kaspar Hauser" de 1974 e "El Castillo de la Pureza", de 1973, e fala principalmente sobre como o mundo pode ser sem sentido, controlador - e assustador!

Pra um filme que não faz sentido (ou tem todo o sentido do mundo), encerramos com uma palavra igualmente sem sentido:

"Supercalifragilisticexpialidous"!

O trailer


Trechos bizarros de "Kynodontas" (2009)

Segunda pantagruélica

Um começo de semana gigante, caríssimos!

Vamos iniciá-la, com muito prazer, ouvindo Gentle Giant, banda experimental maneiríssima - e estranha - composta claramente por seres sinistros de outro planeta!

Fiquem com a chegada do Panúrgio ("The Advent of Panurge"), música que fala sobre este libertino e anárquico personagem do gigantesco romance sobre Bob Pai e Bob Filho versão colossal, "Gargântua e Pantagruel", tijolaço imenso do não menos gigante literário Rabelais - que além de escritor e médico era necrologista há quinhentos anos atrás - sinistro! A canção é do álbum "Octopus", de 1972, e boa viagem a todos vocês!

"The Advent of Panurge" (Gentle Giant, "Octopus")

Zumbi do Mato + Pepa = Trash?

Mas é claro que sim!

A mundialmente famosa e experimentalmente escalafobética banda carioca Zumbi do Mato (sem guitarrista!) uniu seu poderes com o igualmente famoso e certamente trash Pepa Filmes para produzir o incrível clipe-surreal-poético abaixo, da bonita e instrutiva canção "O Alien Que Veio Pro Espaço", com destaque pra participação especial do Pepa em pessoa atuando no vídeo!

"O Alien Que Veio Pro Espaço" (Zumbi do Mato, álbum "Menorme", 1997)

A galera do Zumbi do Mato com o Senhor dos Zumbis, José Mojica!

 

O assassino mais paciente do mundo - Segunda Parte

É impressionante a quantidade de coisas e bichos transformados em monstros assassinos no cinema trash de terror (o terror é discutível quando se ri mais do que se assusta com filmes assim!). Os exemplos beiram o infinito: carros possuídos por espíritos malignos, vermes malditos, robôs intergaláticos, tubarões famintos, casas assombradas, camisinhas assassinas (!), etc. Mesmo uma singela cama ou um aparentemente inocente sapo podem ser o prenúncio da morte nesses filmes toscos que adoramos odiar!

Ah, já falei da "Cama Assassina" aqui: http://exumador.blogspot.com/2010/09/o-assassino-mais-paciente-do-mundo.html 

E do sapo assassino aqui: http://exumador.blogspot.com/2011/03/o-sapo-esse-ser-maligno.html

Agora, que tal unirmos a completa falta de qualidades assustadoras do sapo como criatura de filme de terror com a imobilidade suprema da cama assassina - uma das idéias mais toscas de toda a existência, diga-se de passagem! -, tudo num único monstro trash? Ora, pela união dos poderes desses dois, caríssimos, não sai o Capitão Planeta, mas sim as estrelas de "Slugs", essa produção-pérola de 1988... nada mais nada menos do que "As Lesmas Assassinas"!!!

Sim, não há limites para o gênio (!?) criativo que inventa lesmas mutantes carnívoras...

Os escargôs do mal pintam o cavaco nessa bizarreira cinematográfica: elas espreitam embaixo da cama, famintas por adolescentes libidinosos; um jardineiro resolve cortar a mão fora e incendiar toda a estufa porque sua luva estava cheia dessas criaturas do mal; e, por fim, há a explosão nojenta do rosto do sujeito que comeu alface lesmoso e de dentro da cara dele saem milhares de bebezinhos lesmentos!

E o pior, nenhum dos personagens teve a brilhante idéia de tacar sal nessas vagarosas porém determinadas em provocar maldades criaturas escorregadias! Elas espalham gosma e medo pra todo lado!

O filme é viscoso, é gosmento, é podre... é lento! De que adianta correr, a morte pode ser devagar, mas é inevitável?

Trailer de "Slugs" (1988, Juan P. Simon)

Blues enlatado por hippies

Tudo azul, caríssimos?

Nessa segunda-feira do calor de rachar crânios, onde o verão já chegou sem avisar, fiquem muito bem na companhia riponga de "Canned Heat" (ou "Calor Enlatado" em tradução tosca para o português) e seu blues-psicodélico! Direto do Festival de Woodstock de 1969, calor em lata no coco pra cuca ficar fresca!


"On the road again" (álbum "Boogie with Canned Heat", 1968)

Os robôs de última geração dançando, amando... e matando

A seguir, um rápido passeio através do túnel do tempo trash pela evolução da robótica... de um jeito que Isaac Asimov jamais teria sonhado!

Anos 80 - Styx

Nossa primeira parada nessa viagem mecatrônica é um clipe dos anos oitenta, época áurea do passinho trash do robô! Fiquem (pasmos) com a história do roqueiro do futuro Robert Kilroy, preso injustamente e salvo por um "Mr. Roboto"! Essa pérola está no disco rock-ópera (!) da banda Styx, "Kilroy was Here"!

"Mr. Roboto" (Styx, álbum "Kilroy Was Here", de 1983)

Anos 70 - Dee D. Jackson


Nossa segunda incursão pelo mundo da robótica tosca nos leva direto a um  clipe dos anos setenta, da maluca da Dee D. Jackson, num duo romântico com... o Bender, do Futurama!

"Automatic Lover" (Dee D. Jackson, álbum "Cosmic Curves", de 1978)

Finalmente...

Anos 50

Para encerrar de modo glorioso essa jornada, eis que nos deparamos com ele, o lorde supremo dos robôs monstruosos, possuidor de carisma e elegância ímpares, que só as produções de baixíssimo orçamento podem garantir!

Rufem os tambores eletrônicos e ajustem as rebimbocas e parafusetas dos óculos 3-D para contemplarem "Ro-Man", o robô destruidor da raça humana, "Ro-Man", o cruel, "Ro-Man", o estrangulador de menininhas, "Ro-Man", o feliz proprietário do terrível raio calcinador!

Caríssimos, esse lendário monstro-robô saiu direto do inacreditável filme de 1953 "Robot Monster", que, entre jacarés filhotes imitando dinossauros e máquinas avançadas que soltam bolhas de sabão, conta a história (?) do último punhado de pobres terráqueos sobreviventes da devastação causada pelo supracitado raio calcinador do ser robótico vindo da Lua! O pequeno detalhe que não pode passar despercebido é a vestimenta do cruel assassino de passos lentos, a última moda nas passarelas lunares: ele usa uma fantasia de gorila e um capacete de escafandrista com antenas de tevê coladas na cabeça!

"Não posso, mas eu devo. (...) E eu devo, mas não posso."

- Ro-Man, o robô shakespeariano

Depois da pausa causada pela visão assustadora, seguimos em frente, levando em conta que esse é um dos poucos filmes trash cujo diretor tentou o suicídio depois de ter cometido e lançado uma tosqueira braba dessas. É sério! E eu digo tentou, porque nem se matar o infeliz do Phil Tucker conseguiu!
Nos despedimos desse passeio pelo mundo dos robôs ridículos com o trailer de "Robot Monster", recomendado para os fãs de ficção científica rastaqüera!

"Robot Monster" (de Phil Tucker, 1953)

Si, El horror... El horror...

A épica peleja do cão com o gato... na China!

Caríssimos, assim como a Carol e as órbitas, os cachorros e os felinos são incompatíveis - para quem não compreendeu, pausa no parágrafo para que assistam o tosco-vídeo abaixo:

Áááágua na Carol!!


Continuando sobre a incompatibilidade entre os cães e gatos, exumamos hoje nessa catacumba virtual o bizarríssimo "Lao Mao" da China, de 1992 (ou "O Gato", em tradução aproximada), última tosqueira do diretor Ngai Kam Lam, o mesmo que cometeu Riki-Oh: a História de Ricky!! Pois é, lá em Hong Kong, cachorro e gato que não são bons atores viram almoço!

Prestem atenção na história tão trash que vaza chorume pra todo lado: um etê velhinho, "O General" - um policial gato preto alienígena de respeito (!) - e uma princesa espacial vêm à Terra em busca de um par de super armas galáticas escondidas para conseguir destruir o terrível vilão transmorfo do mal, uma espécie de filho da Bolha Assassina com A Coisa. Entre cenas tosquíssimas de gosma, sangue, explosões, policiais clonados do Exterminador do Futuro e aliens voando pra lá e pra cá, destaca-se uma das batalhas mais espetaculares de todos os tempos: o gato "General" lutando contra um canzarrão geneticamente modificado!

Confiram logo abaixo, o negócio é inacreditável, parece um desenho animado em forma de filme, só que do outro mundo:

Trecho sangrento de "Lao Mao" (Ngai Kam Lam, 1992)


"Podtrash" nele já!

Faça-se a luz!

Caríssimos, nesse momento em que escrevo isso aqui já está tudo quase ajeitado conforme os padrões de segurança, mas depois de quase uma semana sem luz - é sério, as instalações elétricas toscas daqui de casa eram sinistras, pareciam que tinham vida porque conversavam comigo numa espécie de linguagem primitiva por meio de zumbidos e estalos - vamos celebrar esse começo de semana de forma eletrizante (é, eu sobrevivi e continuo hilário!).

Tenham um início de mês chocante (pois é, não sei quando parar) com a dupla de seres insanos, alienígenas, franceses e robóticos do "Daft Punk"!

Certamente, como não podia deixar de ser, a música é "Short Circuit", do álbum "Discovery" (2001), e também do viajante musical-anime-videoclipe gigante "Interstella 5555 - The 5istory of the 5ecret 5tar 5ystem "!

O álbum "Discovery" (2001)

O filme-videoclipe "Interstella 5555" (2003)

Short Circuit (Daft Punk, 2003)