quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O assassino mais paciente do mundo

Mil perdões pelo desenterro de hoje. Trata-se de mais um filme dos anos setenta, mas com um pequeno detalhe: esse é tão ruim, tão odiosamente ruim que só está valendo pelo inusitado.
 O esquema dele é igual à quase totalidade dos filmes de terror, onde uma coisa maligna qualquer resolve matar um monte de gente.
Mas, se durante os anos 50 e 60 a coisa maligna supracitada geralmente era um alienígena ou um monstro (quase sempre radioativamente perigosos), nos anos 70 várias vertentes tiveram início ou ganharam força. Cito, por exemplo, assassinos seriais,  o diabo e utensílios ou objetos amaldiçoados dos mais variados. A película exumada de que falo faz parte da última categoria. É com pesar, caríssimos, que lhes apresento "Death Bed: The Bed that Eats" ("Cama da Morte: A Cama que Come" - não é de vomitar?), de 1977. Lixo Total!
O filme segue o estilo de terror sexploitation-surrealista (?!) e é meio paradão (Jura? Por que será? Deixe-me ver... é uma CAMA ASSASSINA!). A coitada, para sobreviver, precisa esperar os jovens casais libidinosos resolverem tirar o atraso deitando nela. Nem preciso dizer que a casa assombrada onde se encontra nossa vilã está longe pra cacete da civilização. Aí embaixo, no vídeo, é possível observar o modus operandi do trambolho maligno: ela dissolve toscamente as vítimas com ácido, deixando somente os ossos.
Somente recomendável para amantes do trash... embriagados... e comatosos. Hediondo.

5 comentários:

  1. Pessoal nesse filme era sócio do Cebion - eles gastaram litros de efervescente!!

    Sugiro fazermos o remake-continuação: o sofá-cama assassino.

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  2. Muito bom! Quem tem um sofá cama para emprestar?

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  3. E ainda não falamos na Geladeira Assassina, no Trator Assassino, no Elevador Assassino, na Máquina de Passar Roupa Industrial Assassina (sério!)...

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