sábado, 30 de outubro de 2010

O Freddie Mercury Dourado

Muitos se lembram do "Queen", com Freddie Mercury à frente, encerrando a primeira noite do histórico e inesquecível "Rock in Rio" original, de 1985. Mas o que muitos não se recordam foi de quem fez o show inicial dessa tão falada noite de abertura, que também contou com "Iron Maiden" e "Whitesnake": nada menos que Ney Matogrosso, já sem os "Secos e Molhados", mas triunfante, correndo pelo palco inteiro, com a voz em frangalhos no final e todo pintado de dourado!



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Stan Lee, Ed Woods, o Incrível Hulk e a Besta de Yucca Flats

O Stan Lee, aquele simpático velhinho inventor de vários dos personagens em quadrinhos daquela famosa editora, a Disney, sempre disse que a inspiração para um dos seus super-heróis mais famosos, o "Incrível Hulk", era a criatura de Frankenstein e o romance do Doutor Jekyll e do Mr. Hyde. Isso, claro, é o que ele conta oficialmente nas entrevistas, porque tenho a impressão de que na realidade sua base criativa para o monstro esverdeado tenha sido um filme tenebroso estrelado pelo não menos tenebroso Tor Johnson, um dos atores (?) preferidos do inigualável cineasta Ed Woods. Para refrescar a memória dos caríssimos leitores, Tor Johnson interpretava (!?) aquele zumbi careca de olhos esbugalhados e boca aberta que perambulava por aquele cenário tosco de cemitério do filme "Plano 9 do Espaço Sideral" - este considerado o pior filme já realizado (isso porque não viram essa produção desgraçada da qual falarei mais adiante).
Bem, vejamos se consigo explicar direito minha suposição: o "Hulk" surgiu em 1962, e a sua primeira história nos mostra um brilhante cientista americano atingido acidentalmente pela radiação de uma bomba gama durante testes realizados em um deserto. Mas, ao invés de morrer, o homem se transforma em um monstro dotado de fúria incontrolável e força descomunal.
Agora, observem a sinopse (?) de "A Besta de Yucca Flats", produção de 1961 do diretor Coleman Francis (que graças aos céus só fez mais dois filmes depois desse e parou): brilhante cientista russo é atingido acidentalmente pela radiação de uma bomba nuclear durante testes realizados em um deserto (o tal de "Yucca Flats"). Mas, ao invés de morrer, o homem se transforma em um monstro dotado de fúria incontrolável e... feiúra descomunal! Não são histórias muito parecidas?
Mas só tenho a acrescentar, caríssimos, que esse filme horrendo é um teste aos limites da paciência dos mortais, porque ele quase não tem diálogos (e quando tem, é tudo dublado na pós-produção - o diretor ainda por cima não filmava as cenas das conversas mostrando a boca ou o rosto dos atores, só para poder inserir as falas aleatoriamente pelas cenas!) e o infeliz do Coleman Francis é o narrador mais deprimente de que se tem notícia, pois diz frases sem sentido ao longo de toda a projeção, como: "Toque um botão. Coisas acontecem. Um cientista vira uma besta". Ou ainda: "Bandeira na Lua. Como ela chegou lá?"
Isso sem mencionar a fabulosa técnica de atuação do astro Tor Johnson, que mantém sua boca fechada enquanto não é a besta, mas após o acidente nuclear sua condição monstruosa é evidenciada por sua boca sempre escancarada! Aliás, o que dizer de um filme cuja melhor cena é a aparição não roteirizada de um coelho (o melhor ator disparado) que resolveu contracenar com a bisonha  monstruosidade russa no final? Caríssimos, trata-se de uma produção trash das medonhas, de deixar qualquer um verde de ódio... ou de nojo!





"A Besta libera sua fúria"!



"O Hulk libera sua fúria"!


O pôster libera sua fúria!




O Gárgula (cientista russo da KGB deformado e inimigo do Hulk, também surgido em 1962. Coincidência? Claro que não...) libera sua fúria!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Já tomou gostoso hoje?

Pois é, caríssimos, esse comercial do achocolatado "Toddy" é de 1958, e algumas piadinhas de duplo sentido ainda não haviam sido instituídas - hoje é impossível um anunciante querer relacionar sua mercadoria à frase "Vou tomar gostoso"!



E lembrem-se: "Toddy" é o único que garante rapidez mental!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Como é possível copiar uma mulher invisível

"A Mulher Invisível" é uma comédia romântica nacional de 2009 com Selton Mello e Luana Piovani repleta de clichês e aquela atmosfera artificial de novela que toda produção cinematográfica da Globo possui. Mas os caríssimos leitores sabiam da existência de um curta britânico muito interessante do ano de 2000 de James Pilkington, "Sweet", infinitamente mais divertido e legal que o plágio da Grobo, sobre a vida de James Sweet e sua namorada invisível?
Pois é, nada se cria, tudo se copia...
O mais engraçado é o triângulo amoroso do final.
Confiram o curta, de uns dez minutinhos, abaixo:

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Os vilões velhacos viraram valorosos veteranos!

Os vilões clássicos também têm bom coração quando chega o Natal - pelo menos, segundo o departamento publicitário desse anúncio em espanhol! Bizarro!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Os vampiros e a purpurina



A atual e popularíssima onda de vampiros afeminados e brilhosos entre as meninas do mundo todo é um horroroso desserviço prestado à mitologia original das terríveis criaturas noturnas sedentas de sangue. Isso tudo é creditado àquela tal de Stephenie, autora do livro "Crepúsculo" - essa sim, na minha opinião, sedenta pelos caraminguás suados dos pais das adolescentes que comprariam seus romances mesmo se não fossem sobre vampiros - ou o que ela ousa chamar de vampiros. O fato é o seguinte: essa moça mórmon disse numa entrevista que teve a idéia para escrever essa bobagem toda sobre chupadores de sangue adolescentes andróginos e cheios de purpurina quando saem de dia (?!?) durante um sonho em 2003. Aí apresento a vocês, caríssimos leitores, a foto acima como sendo de um filme japonês igualmente tenebroso sobre vampiros emo do ano de... 2003!       
"Moon Child", o filme do diretor Takahisa Zeze, tem várias diferenças em relação ao "Crepúsculo", como por exemplo se passar no futuro, o protagonista vampirizado portar armas e não ser apaixonado por uma garota insuportável como no livro.
Agora, se observarem atentamente no trailer abaixo de "Moon Child", perceberão o vampiro (o segundo da esquerda para a direita) tirando foto numa praia em plena luz do dia! Esse filme é horrível, mas terá sido vítima de plágio? Jamias saberemos...


  

terça-feira, 19 de outubro de 2010

E se o Gene Simmons fosse japonês?

Que o Gene Simmons do Kiss é o diabo, todo mundo sabe. Agora, e se existisse uma espécie de dimensão paralela (tipo aquela do Star Trek onde o Spock era malvado e tinha um cavanhaque ainda mais maligno, lembram?) em que o Kiss não fosse possível, só a sua versão alternativa do Japão?
Gene Simmons seria certamente substituído pelo infernal líder da banda japonesa "Seikima - II", "Sua Excelência Demon Kogure"  - hoje em dia "Demon Kakka" (!), nascido, segundo  o próprio, dia 10 de novembro, mas 98038 anos antes do calendário ocidental ter sido criado (?!?).
"Demon Kogure" admite que seu objetivo é conquistar a Terra via heavy metal, e que suas maquinações já começaram desde o show da "Última Missa Negra dos Três Dias" (encerrado em 31 de dezembro de 1999 às 23:59:59, quando a banda terminou oficialmente e seu próprio calendário demoníaco foi instituído)!
Mais um detalhe importantíssimo: "Demon Kogure" atuou em "Godzilla vs. Biollante", de 1989 (sério, caríssimos) - e esse feito Gene Simmons não consegue superar sua contraparte nipônica nem com todos os poderes das hordas infernais ao seu lado!




Seikima-II


Já dizia o Spock Alternativo: "Fascinante!"

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Nunca enfureçam Keith Richards...


Especialmente durante "Satisfaction". Senão, ele te espanca com a guitarra para um segundo depois continuar a música com toda a classe britânica do mundo, porém já plenamente satisfeito (Rá!) de sangue!
Confiram, é no primeiro minuto:

sábado, 16 de outubro de 2010

A Preguiça Baiana

A lendária apresentação do show "Cantoria", de 1984, evidenciou excelentes artistas nordestinos para o Sul Maravilha: contava simplesmente com Geraldo Azevedo, Xangai, Vital Farias e Elomar, naquele momento ainda não muito conhecidos em palcos do Sudeste, mas esbanjando o talento de sempre. Uma das músicas mais legais, cantada por Vital Farias, é o "ABC do Preguiçoso", e ela pode muito bem também ser o hino em homenagem a um grande amigo meu, o Manel (preguiçoso notório, mas que garante ter deixado essa vida de "vagabundo", e que está inclusive completamente transformado após o casório). Confiram essa pérola, também conhecida como "Ai deu Sodade":




Manel, esse post é em sua homenagem, e a todos aqueles que trazem em si aquele espírito maravilhoso e descansado do Caymmi!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Meu Deus! Mais um comercial japonês!

Eu não sei quais são os psicotrópicos ilegais que o pessoal do departamento de criação de anúncios japonês utiliza, mas está claro que eles surtem algum efeito... só não consigo expressá-lo em palavras. Para ser honesto, nem sei o que o comercial está anunciando! Confiram, é de deixar os cabelos em pé!


Se a sorte existisse...

Bem, caríssimos, não acredito na sorte, nem no azar. Não acredito em gnomos, nem no Papai Noel. Muito menos no Monstro Espaguete Voador. Mas o filme exumado de hoje é justamente sobre esse tema fictício: a sorte - e como ela afeta a vida das pessoas.
"Intacto", de Juan Carlos Fresnadillo, é uma produção espanhola muito criativa de 2001, que mesmo não tendo sido feita com vários milhões de dólares, consegue impressionar pelas bem resolvidas soluções cinematográficas apresentadas e pela originalidade.
Na história, quatro pessoas privilegiadas pelo destino se envolvem com o submundo marginal de um tipo de "jogo de azar" extremo, cujas apostas valem desde carros e casas até sua própria vida. Obviamente, o mais, digamos, "arregaçado", leva o prêmio (e continua vivo!). Para se ter uma idéia, um desses indivíduos não morreu com a queda de um avião (segundo o filme, as chances de sobrevivência são de 237 milhões para um!), outro a um terremoto, e a policial da trama escapou de um acidente de carro que matou toda a sua família. Mas o mais legal é o Max von Sidow - aquele que interpretou o cavaleiro que joga xadrez com a morte no "Sétimo Selo" de Ingmar Bergman, o Padre Merrin do "Exorcista" de William Friedkin, e o Imperador Ming de "Flash Gordon" (!) - como o velhinho judeu sobrevivente da Segunda Guerra Mundial mais sortudo do mundo.
Existem aspectos muito interessantes sobre a questão das leis do destino favorável na trama, como o fato de que se alguém ganhar uma foto sua vencendo algum jogo desses acaba conseguindo a desejada sorte do fotografado também. Ainda existem pessoas com o dom de roubá-la de outras pelo toque, numa espécie de disputa como o dos "Highlanders", com a diferença de que ninguém (a princípio) sai cortando a cabeça dos outros, e só o mais sortudo prevalece!
O filme tem espaço até para aquele velho ditado da questão da sorte no jogo e no amor!
O Exumador recomenda e, para terminar com uma piadinha podre, azar de quem ainda não assistiu!



 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

As incrivelmente estranhas criaturas que pararam de viver e se tornaram zumbis perturbados!!?

A exumação de hoje é um filme de zumbis... só no título! O caríssimo leitor pode esquecer tudo o que aprendeu sobre zumbis ao assistir essa pérola dos anos 60, época áurea do modo de vida americano onde as mulheres disputavam o prêmio de maior e mais alto penteado e o maior relatório de gastos com laquê.
Para começar, não existe nem sombra de zumbis durante quase toda a produção, excetuando-se os quinze minutos finais! E não são zumbis, porque estão vivos!
O título dessa produção tosquíssima de 1964 concorre como o melhor de todos os tempos e tomei a liberdade de colocar a sua tradução no alto desse post: "The Incredibly Strange Creatures Who Stopped Living and Became Mixed-Up Zombies!!?"
Vamos à "história": um sujeito malandro e sua garota vão num daqueles parques de diversões americanos de beira de praia, com direito a roda gigante e cartomante. A cigana-sósia da Elisabeth Taylor e cartomante (cuja pinta gigantesca tem a característica inusitada de mudar de lugar entre as tomadas) "Madame Estrella" tem uma irmã dançarina e stripper que faz seus números no parque e consegue atrair nosso herói entre uma e outra longuíssima cena de número musical mal coreografado e cantado. O cara é então hipnotizado e transformado num assassino em série.
Depois de mais de uma hora de filme (metade desse tempo é preenchido com números musicais, certamente para esconder o fiapo de trama), descobrimos onde estão os benditos "zumbis": nosso maníaco homicida vai visitar "Madame Estrella" e ela lhe joga ácido na cara, para depois ordenar ao seu fiel ajudante corcunda (é claro que a cigana maluca tem um fiel ajudante corcunda!) que o tranque no porão junto com outras vítimas transtornadas que tiveram a mesma sina de nosso trágico e desfigurado herói. Assim que o corcunda abre a jaula, os abomináveis seres deformados matam todo mundo e saem pelo mundo causando caos e destruição, conseguindo até mesmo interromper um dos malditos números musicais estrangulando as dançarinas! E é isso mesmo, eles não estão mortos, mas desfigurados pelo ácido; não comem miolos, mas estrangulam pessoas a esmo sem motivo aparente. O clímax, como era de se esperar, é horroroso, com o protagonista deformado correndo pela praia em plena luz do dia (quando há minutos atrás na cabana da cigana era noite!) e sua namorada, amigos e policiais indo atrás, até o triste desfecho, com tiros, mortes e mais clichês.
Horrível, caríssimos, horrível.



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Da massinha de modelar vieste, à massinha de modelar retornarás

Bem antes do advento da tecnologia digital de animação, muita gente boa já realizava coisas fascinantes e de altíssimo nível lá pelos idos dos anos oitenta. É o caso do artista tcheco Jan Švankmajer, verdadeiro mestre na arte do stop motion surreal. Terry Gilliam e Tim Burton, por exemplo, o consideram o rei dos reis no quesito animação, e sabemos que os dois já são feras nessa categoria. Confiram dois de seus trabalhos malucos, um curtinho (sobre dois bifes safadões) e outro com mais de dez minutos (sobre a partida de futebol mais bizarra de todos os tempos!) - os dois valem a pena:



Parte I do Jogo de Futebol no melhor estilo "Monty Python":


ParteII do Jogo de Futebol no melhor estilo "Monty Python":



 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Você comeria um chocolate desse sujeito maluco?

Aliás, você entraria no barco que segue para o túnel psicodélico da fábrica de chocolates desse doente?
Puxa vida, que saudade dos tempos em que os filmes para a criançada não se preocupavam em deixar seqüelas traumáticas nos pequenos!



Sinistro...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A viagem da banda de rock hippie, caipira, progressiva, psicodélica...

Confiram a apresentação de 1975 de "The Strawbs", com uma música meio country, meio rock progressivo, sobre um herói aventureiro em busca do seu amor, um certa "heroína". Seria ela talvez a alva e brilhante guia de nosso herói rumo ao destino de todos os seres viventes (a morte)? Prestem atenção (e como não reparar?), para a viagem ficar completa, na centaura flautista voadora e cheia de purpurina!

sábado, 2 de outubro de 2010

Alô criançada, o circo chegou (tenham medo)!

O responsável pela produção desenterrada de hoje tinha dirigido em 1931 o clássico "Drácula", estrelado pelo ícone Bela Lugosi e até hoje referência principal daquele sujeito aterrorizante de grandes caninos afiados e capa comprida (por gentileza, caríssimos, nem ousem mencionar as andróginas criaturas chupadoras de sangue que brilham em plena luz do sol em certas trilogias dos nossos loucos dias atuais). No ano seguinte (1932), Todd Browning, cuja infância se passou em um circo itinerante, resolveu dirigir a polêmica obra sepultadora de sua intenção de vôos mais altos em Hollywood, ainda que tenha sido distribuída pelos estúdios da MGM: "Freaks" (ou "Monstros"), realizada com integrantes reais dos espetáculos circenses de aberrações de antigamente.
Naquela época, há quase oitenta anos atrás, o circo era um ambiente mágico, repleto de emoções fortes (algumas, ora bolas, até ultrajantes e polêmicas). Acredito piamente que a maioria da molecada de hoje em dia jamais tenha sequer chegado perto de um picadeiro; no máximo viram pelo computador ou pela televisão o espetáculo dos palhaços, anões, trapezistas, domadores de leões e afins que tanto divertiram crianças em outros tempos menos chatos.
Bem antes dessa praga do politicamente correto invadir o mundo (com o risco de vermos enterrados num futuro próximo o bom humor e a cultura das diferenças entre as gentes), "Freaks" surge para nos impressionar com pessoas deformadas, sim, e, para ser honesto, adorei o filme, com polêmica e tudo. Ele consegue humanizar aqueles artistas reais (e pessoas como eles nunca mais foram vistas nos filmes após essa onda hipócrita e certinha de esconder o feio e o diferente embaixo do tapete) e que obviamente são diferentes fisicamente (e quem é perfeito, por acaso?). Somos apresentados (vejam num pequeno trecho do filme logo abaixo) por exemplo às irmãs microcéfalas, a uma hermafrodita, a um sujeito que só existe concretamente da cintura para cima, a anões de todos os tipos, às irmãs siamesas e ao "Torso Humano" (ele não tem braços e pernas e é impressionante a cena dele acendendo um cigarro!).
A trama é bem simples: uma trapezista gananciosa resolve, com a ajuda do fortão halterofilista, dar o golpe em um anãozinho do show ao descobrir que ele será herdeiro de uma fortuna. Porém, quando os amigos aberrantes do pouca sombra descobrem as reais intenções da moça, a vingança desce sobre ela na forma de... penas (só assistindo...)!
Clássico cult do grotesco bastante incompreendido, recomendado para as crianças de ontem que não tinham medo de palhaço, mas de portadores de necessidades especiais vingativos e justiceiros!


Discussão de relacionamento na Inglaterra vitoriana

Muito bom o clipe da música "Flush", dos "Losers", com influência até de H. P. Lovecraft! Destaque para a participação especial da Rainha Vitória metendo a colher na briga do casal de pombinhos. Confiram:

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Música para o final de semana

Vitória! Agora vai! Será que finalmente aprendi a postar músicas? Fiquem, se forças ocultas permitirem,com Led Zeppelin ("Gallows Pole")!

A cara de pau do Robocop

A exumação de hoje contém uma grande sacanagem do Robocop com o Predador. Calma, eu explico: um italiano despreocupado com questões menores como propriedade intelectual refilmou um ano depois o complicadíssimo e rebuscado roteiro de "Predador" (1987, de John McTiernan) que até empolga como filme de ação. Bruno Mattei, o diretor italiano merecedor do prêmio "Óleo de Peroba" do ano de1988, cometeu "Robowar", mas com uma pequena diferença: a estranha criatura assassina escondida na selva não é um alienígena caçador, mas um ciborgue experimental do governo (juro para vocês!)
Talvez porque os dreadlocks do Predador original tenham sido caríssimos, Bruno Mattei , na sua versão, resolveu fantasiar o antagonista do grupo de militares enviado para o mato com um pouco mais que uma roupa preta e um capacete de motoqueiro. Também por questões orçamentárias, a famosa "visão do Predador" é um pouco diferente (um vermelhinho sem vergonha tipo "Exterminador do Futuro" - pois é, o cara resolveu copiar geral!), mas, de resto, tudo nos é bisonhamente familiar: as mesmas minorias étnicas estão presentes nos dois grupos militares dos dois filmes (inclusive a ordem das mortes é idêntica!), a importante cena da cachoeira, a morte do índio mexicano... Se os caríssimos leitores observarem o trailer (só achei o japonês, infelizmente) dessa tosca produção logo abaixo atenciosamente, irão perceber a falta de escrúpulos do protagonista de "Robowar" quando ele assassina um sujeito empalando-o na parede com uma faca, igualzinho ao nosso querido governador da Califórnia no filme original!
Recomendado para quem gosta do Predador, do Robocop, do Exterminador... em um só filme!





E se os senhores acharam que é só essa cópia, ainda existe o "Strike Commando", do mesmo diretor, idêntico ao "Rambo II"!


Prêmio mais que merecido ao ilustríssimo Bruno Mattei