A produção cult desenterrada de hoje, caríssimos, é a ode ao bom gosto "The Driller Killer" (O Assassino da Furadeira), do Abel Ferrara, diretor conhecido por "Vício Frenético". No seu primeiro longa comercial agora aqui exumado, feito em dois anos (78 e 79) por causa do orçamento minúsculo, o maluco dirige, protagoniza e ainda compõe as músicas da estranha banda Tony Coca-Cola and The Roosters que aparece no filme todo.
Esse épico do underground punk nova-iorquino acompanha a vida do pobretão e pintor Reno que mora com duas gostosas dopadas num ateliê e perambula pela cidade interagindo com mendigos. Mas nem tudo é perfeito: deve o aluguel, tem contas atrasadas, a banda já mencionada toca o terror até tarde da noite no apartamento vizinho, uma das gostosas foge com um tal de Steve...
E assim, em meio ao caos urbano, Reno fica maluco e decide chacinar todo mundo com uma furadeira elétrica madrugada adentro (trama complexa, não é verdade?).
Clássico do sexploitation-slasher (estou cada vez melhor nessas definições) com direito a muito gore, furadeira na testa, crucificações e coelhos mortos.
A cena de destaque é a do ponto de ônibus, quando a furadeira consegue calar um punk chato definitivamente!
E o bom é que o filme ainda nos traz uma lição: quando nada dá certo e tudo parece perdido, você sempre pode contar com sua furadeira assassina!
Dá-lhe sangue-esmalte!
Podtrash! Podtrash!
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