O ano era 1968, momento de conflitos políticos, movimentação estudantil e efervescência artística no mundo do Ocidente de um modo geral, e o lançamento da genial e importantíssima obra de ficção científica do cineasta Stanley Kubrick tinha poucos diálogos e muitos efeitos especiais. O público padrão não estava entendendo muito bem a ousadia do obstinado diretor.
Isso desagradou aos executivos da MGM e financiadores do filme, bem como a crítica tradicional daquela época. O crítico da revista "New Yorker", Pauline Kael, chegou a dizer que a produção era "o maior filme amador de todos os tempos".
Observem como eram os pôsteres originais de lançamento e divulgação do filme:
O filme não estava fazendo muito sucesso, até por seu caráter desafiador para os padrões da época. A mudança para melhor só veio depois que refizeram os cartazes, usando imagens psicodélicas com o slogan "A Última Viagem"! Sério!
Focando seu slogan no público-alvo jovem, estourou entr os hippies e se transformou em um imenso sucesso comercial. Além de clássico, virou referência fundamental para outros longas de ficção científica e produto de sucesso da indústria cultural.
Confiram os pôsteres, totalmente lisérgicos, repaginados para a juventude hippie:
Maior viagem, bicho...
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