sexta-feira, 25 de março de 2011
O filme de quatro horas de duração sobre o japonês tarado
Sinopse rápida de um filme de 2009 ("Love Exposure") tão gigantesco quanto insano: moleque japonês reprimido sexualmente criado por um pai - e padre católico - relapso, super cristão e conservador, resolve cometer uma série de pecados. Assim, ele pode se confessar na igreja, ganhando a atenção familiar desejada. Quando o garoto decide radicalizar nos pecados cometidos e transformá-los em transgressões sexuais, vai em busca do Mestre da Perversão (!), o senhor do conhecimento ancestral de se tirar fotos das calcinhas das mulheres sem que elas percebam (?!), e também se torna um mestre no assunto.
Um dia, travestido de "Senhorita Escorpião" (!?!) por causa de uma aposta, encontra o amor de sua vida: uma garota mega religiosa e super reprimida sexualmente, que eventualmete se transformará em sua irmã postiça, porque seu pai maluco vai se casar com a madrasta dela!
Essa história bizarríssima de amor vai acabar sendo dificultada (e virando um triângulo amoroso) quando uma maluca - vejam só! - também reprimida sexulamente de uma seita tipo aquela "religião" do John Travolta e do Tom Cruise, a cientologia (só que com lances cristãos no meio) resolve cooptar os dois pombinhos para seus propósitos macabros. O final é digno do drama psiquiátrico "Um Estranho no Ninho", do Milos Forman, com o fantástico Jack Nicholson.
O diretor Shion Sono também é o responsável por uma película já exumada por aqui: "Suicide Club" (no post "Clube de rotatividade máxima", de setembro do ano passado), e podemos perceber alguns temas comuns nos dois filmes, como o amor adolescente, o suicídio, a loucura e suas relações com os cultos religiosos, a lavagem cerebral e outras questões corriqueiras. A diferença é que o filme de hoje tem quatro horas de duração! É isso mesmo: quatro horas de projeção sobre a loucura de um pervertido travestido e o seu amor pela garota temente a Deus com ódio mortal dos homens!
Vale a recomendação pelo bizarramente religioso, ou pela bizarrice religiosamente absoluta? Em termos de esquisitice, como já falei aqui diversas vezes, o Japão reina supremo!
O Trailer
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